O segundo semestre do ano será repleto de desafios para a categoria bancária. A nova dinâmica da Campanha Nacional impõe um novo perfil às negociações com os Bancos, que agora terão foco na manutenção do emprego e na defesa das instituições públicas. Os delegados e delegadas do 25º Encontro Nacional dos Banrisulenses aprovaram por consenso uma série de deliberações, que irão nortear a atuação dos empregados do Banco no próximo período.

“Estamos vivendo um período bastante conturbado nas conjunturas estadual e nacional. Todos os dias são anunciados novos ataques contra os trabalhadores. No caso do Banrisul, nossa maior luta é pela manutenção do Banco enquanto instituição pública, a serviço do povo gaúcho e do desenvolvimento do estado. Queremos a valorização do quadro e a contratação de mais empregados, assim como a melhoria constante dos serviços prestados a clientes e usuários da instituição”, afirma a diretora da Fetrafi-RS, Denise Corrêa.

“Os resultados do Banco nos últimos semestres comprovam a sua importância como fonte de recursos para o RS, exercendo papel essencial para a bancarização e na concessão de crédito. Além de lutar por avanços em nossas questões específicas durante a Campanha Nacional, também temos consciência de que devemos estar à frente do movimento de resistência contra a privatização”, enfatiza o diretor da Federação, Carlos Augusto Rocha.

Veja o conjunto de deliberações aprovadas:

· Intensificar as ações em defesa do Banrisul Público, integrando a luta dos banrisulenses às iniciativas da Frente Parlamentar e demais categorias de servidores públicos estaduais, contra a liquidação do patrimônio do RS;

· Retomada da luta por um novo Quadro de Carreira justo, transparente e que propicie a todos a ascensão profissional;

· Contra a reestruturação do Banrisul: Ampliar as contratações para repor os mais de 700 funcionários, que aderiam ao programa de incentivo à aposentadoria. Não é possível que um banco do tamanho do Banrisul submeta os clientes e usuários a um precário atendimento por falta de funcionários concursados;

· Contra o sucateamento e fechamento na rede de agências e postos de atendimento;

· Combate ao assédio moral e às metas abusivas;

· Retomar o debate sobre a Fundação Banrisul, visando melhorar o que foi feito na reestruturação de 2014 e exigir a abertura imediata de um novo processo de migração para aqueles que assim desejarem;

· Abrir um debate sobre o que está ocorrendo na CABERGS, buscando melhorar o atendimento no interior do Estado, pois em vários municípios continua não existindo;
· Diante dos ataques aos direitos da classe trabalhadora, a campanha exige a maior unidade dos banrisulenses para resistir às chamadas reformas do golpista Temer e mobilizar a categoria para conquistar o atendimento das nossas reivindicações.

Fonte: FETRFI/RS.

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