O aplicativo íon vai começar a agregar informações de outros 10 bancos e corretoras, no primeiro passo do banco para se antecipar a agenda do open banking na área de investimentos. A meta é conquistar até 500 mil correntistas neste ano e abrir a plataforma para não correntistas em 2022. Conheça a estratégia

O próximo dia 15 de julho marca a estreia da segunda fase do open banking, com o início do compartilhamento de dados e de transações bancárias de pessoas físicas e empresas entre as instituições financeiras.

Dentro do calendário proposto pelo Banco Central, outras modalidades serão incorporadas a esse novo conceito até o fim do ano. Entre elas, a área de investimentos. Mas, no mercado, já quem esteja se movimentando para sair na frente antes dessa alternativa se tornar uma realidade.

É o caso do Itaú Unibanco, que irá incorporar a função de agregador de investimentos ao íon, seu app de investimentos. Antecipada ao NeoFeed, a chegada do recurso vai permitir que os usuários visualizem na plataforma todos as suas aplicações, sejam eles no escopo do Itaú ou de outros bancos e corretoras.

“Uma das principais demandas dos clientes é ver todas as suas aplicações no mesmo lugar”, afirma Carlos Constantini, diretor da área de gestão de recursos do Itaú Unibanco, em entrevista ao NeoFeed. “E nós estamos nos antecipando ao open banking e oferecendo isso desde já.”

Lançado em outubro de 2020 e ainda restrito aos clientes do universo do Itaú Unibanco, o íon vem sendo desenvolvido como um MVP (Minimum Viable Product), com atualizações constantes. Todas elas têm como ponto de partida os comentários e retornos dos cerca de 70 mil usuários do aplicativo.

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