Obtidas por uma agência, as mensagens revelam que a equipe de Eduardo Pazuello priorizou métodos sem comprovação científica, como a cloroquina
De hidroxicloroquina até o negacionismo da vacinação. O registro de bate-papo interno do Ministério da Saúde no Whatsapp, contendo mensagens trocadas por funcionários da pasta, no ano passado, foi obtido pela agência Reuters nesta quarta-feira (27/01).
Entre as mensagens obtidas pela agência, está uma conversa do secretário-executivo da Saúde, o segundo posto mais importante do ministério, Elcio Franco, coronel aposentado do Exército.
Na mensagem, ele fala para seus funcionários sobre as negociações com a AstraZeneca. “Quem quer ser cobaia?”, ironiza ele.
Em outras mensagens, o secretário também mostrou ter confiança na hidroxicloroquina e na cloroquina.
Franco chegou a dizer que os medicamentos haviam provocado uma queda nos óbitos causados pela COVID-19. “As taxas de mortalidade estão caindo drasticamente devido ao protocolo de tratamento de Bolsonaro”, postou ele no grupo do WhatsApp em 15 de junho. “A cloroquina está revertendo a situação.”
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