O Banco Santander obteve um lucro ordinário em 2020 de 2,11 bilhões de euros (R$ 13,68 bilhões) no Brasil, cerca de 5% a menos do que no ano anterior, diante do impacto relativo à pandemia da Covid-19, em que não foi possível compensar as perdas com o aumento de receitas e o controle de gastos.
A entidade financeira divulgou as informações nesta quarta-feira à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), órgão regulador de mercado na Espanha, em nota que garante ter concentrado esforços em apoiar os clientes” atrasando pagamentos ou concedendo créditos com aval governamental.
De acordo com o Santander, as medidas se voltaram, especialmente para pequenas e médias empresas e outras de companhias de maior porte, ao mesmo tempo em que organizou diversas campanhas para arrecadar fundos e material sanitário.
Em todo o mundo, o Grupo Santander registrou prejuízo pela primeira vez na história, de 8,77 bilhões de euros (R$ 56,81 bilhões), devido ao impacto das provisões pela pandemia e a deterioração do valor de algumas filiais, sem a qual, teria lucrado pouco mais de 5 bilhões de euros, em linha do previsto inicialmente.
Na América do Sul, onde atua no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai, o lucro foi de 2,92 bilhões de euros (R$ 18,9 bilhões), cerca de 4% a menos do que no ano passado, pelo efeito das provisões, que se contrapuseram ao aumento das receitas.
Os empréstimos e as antecipações à cartela de clientes, nas unidades sul-americanas, cresceram 15% na comparação com 12 meses atrás, enquanto os recursos da clientela aumentaram em aproximadamente 18%.
Nos Estados Unidos, o lucro do semestre foi de 731 milhões de euros (R$ 4,73 bilhões, segundo o grupo, graças ao “bom comportamento da margem de juros, à forte redução de custos e o menor peso dos minoritários”.
Fonte UOL, 03/02/2021
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