O banco britânico HSBC planeja cortar 35.000 postos de trabalho no mundo nos próximos três anos, o equivalente a 15% de seus funcionários, como parte de um plano radical de corte de custos, afirmou o CEO interino do grupo.

“É justo dizer que nossa direção de curso nos próximos três anos será reduzir o número atual de funcionários de 235.000 para algo mais próximo de 200.000”, afirmou Noel Quinn em uma entrevista à agência Bloomberg News.

Nesta terça-feira, o HSBC anunciou uma queda de 53% em seu lucro líquido em 2019, a 5,97 bilhões de dólares, com resultados em algumas atividades considerados “inaceitáveis”, destacou Noel Quinn.

“O desempenho do grupo em 2019 resistiu bem, mas alguns departamentos de nossas atividades não estão produzindo rendimentos aceitáveis”, declarou o CEO interino.

O plano de cortes pretende reduzir em particular as operações nos Estados Unidos e na Europa.

O HSBC enfrenta muitas incertezas, provocadas pela guerra comercial entre Estados Unidos e China, a saída do Reino Unido da União Europeia e agora o novo coronavírus na China.

As atividades do grupo registraram bons resultados na Ásia nos últimos anos, lideradas principalmente pela China, mas Europa e Estados Unidos apresentam números decepcionantes.

Quinn, CEO interino do HSBC desde a saída de John Flint em agosto, assumiu a tarefa de remodelar de modo profundo o grupo.

“Começamos a aplicar o plano e minha equipe e eu estamos dispostos a executá-lo”, disse.

FONTE:UOL, 18/02/2020.

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