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INFORME BANCÁRIO 158/2023 - Caixa: empregados cobram PQV sem punição

Publicado em 24 maio 2023

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Em negociação realizada na última sexta-feira 19, em Brasília, a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) cobrou da direção do banco público a imediata revogação da caráter punitivista do PQV (Programa de Qualidade de Vendas), cuja nova versão prevê a punição de empregados no caso de cancelamento de vendas de produtos. 

A reunião teve a presença do vice-presidente de Gestão de Pessoas, Sérgio Mendonça, do diretor de Pessoas, Daniel de Castro Borges, além de membros da diretoria de Integridade. 

“Para além da pauta tratada, de enorme importância e urgência, a presença do vice-presidente de Gestão de Pessoas e do diretor de Pessoas ganha uma importância histórica para a luta dos empregados da Caixa. Desde 2021, quando Pedro Guimarães extinguiu a Vipes, os empregados reivindicam a retomada de uma vice-presidência específica para a gestão de pessoas, algo imprescindível para que as demandas dos trabalhadores sejam debatidas e atendidas de forma satisfatória, e também para a reconstrução da Caixa e o fortalecimento do seu papel para o desenvolvimento econômico e social do país"

Francisco Pugliesi, diretor executivo do Sindicato e membro da CEE/Caixa

PQV

Na negociação, os membros da CEE/Caixa foram enfáticos ao demonstrarem sua contrariedade ao PQV, classificado por eles como inaceitável.

“Somos totalmente contrários ao PQV, pois não resolve de fato a questão de uma possível venda malfeita. Claro que não defendemos forçar venda pra nenhum cliente, logo o principal problema que tem que ser resolvido é o que motivou para que essa comercialização fosse feita dessa forma. As metas colocadas são abusivas. É preciso acabar com a cultura do assédio, das cobranças pra bater meta a qualquer custo e, além de tudo, oferecer condições de trabalho e treinamentos adequados aos empregados. É urgente também a contratação de novos empregados para aliviar a sobrecarga dos colegas”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/Caixa.

Os representantes dos empregados enfatizaram ainda que os trabalhadores não podem ser punidos pelo cancelamento da compra de produtos por parte dos clientes, uma vez que seguem orientação para cumprimento de metas impostas pelo próprio banco. Também foi destacado, pela mesma razão, que não existe coerência em proibir que empregados participem dos PSI (Processos de Seleção Interna) e muito menos o uso de ameaças e intimidações contra os bancários da rede, como sugere o PQV. 

De acordo com a CEE/Caixa, é urgente que a nova gestão do banco público combata o problema do assédio e das metas abusivas. 

“Para a reconstrução da Caixa que o Brasil precisa, a medida de gestão mais emergencial é o respeito e a valorização do corpo funcional do banco. A gestão tem que, de fato, ser humanizada”, lembrou Fabiana Uehara.

Assédio 

Quanto a questão dos assédios moral e sexual, a CEE/Caixa reivindicou um espaço específico para o debate sobre o tema que, além de afetar negativamente a imagem do banco público, também causa grande parte do adoecimento dos empregados. 

Calendário de negociações

Também foi reivindicada pela representação dos empregados a definição de um calendário de negociações, com um cronograma de debates para que as demandas dos trabalhadores sejam atendidas de forma satisfatória.

Outras reivindicações

Ainda que a reunião tivesse uma pauta específica, a CEE/Caixa reforçou a necessidade e urgência na adoção de medidas que venham a solucionar problemas estruturais "herdados" da última gestão. Entre eles, o fatiamento do banco em subsidiárias, sucateamento das áreas de infraestrutura e dos equipamentos e mobiliários. 

A CEE/Caixa reivindicou ainda os seguintes itens: 

  • Fim do teto de gasto do Saúde Caixa, bem como a melhoria do plano;
  • Rediscussão do PCS, ESU;
  • Retorno das Gipes, bem como áreas de apoio aos empregados (descentralização – com uma por estado);
  • Fim das funções por minuto, com efetivação dos empregados que executam hoje essas atividades;
  • Valorização da Universidade Caixa com volta dos cursos presenciais;
  • Processos seletivos internos transparentes, democráticos e abertos a todos;
  • Home office com cumprimento efetivo da legislação sendo prioridade aos empregados com deficiência e aos empregados com filhos ou criança sob guarda judicial até 6 anos (art Art. 75-F CLT);
  • Jornada reduzida para os pais de filhos PCDs (analogia a Lei nº 8.112/90);
  • Fim do banco de horas negativo e dotação orçamentária necessária para as horas extras;
  • Reparações aos empregados perseguidos na gestão anterior. 

Ao final da reunião, o vice-presidente de Gestão de Pessoas, Sérgio Mendonça, afirmou que a atual gestão da Caixa tem o compromisso de permanente diálogo com os empregados, de forma que não saiam programas sem o devido debate com a representação dos bancários. 

“Nosso compromisso, portanto, é fazer o diálogo de forma transparente e de boa fé. Vamos procurar dar as respostas em curtíssimo espaço para as demandas apresentadas”, concluiu.

Fonte: Fenae, com edição de Spbancarios, 22/05/2023.

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